Perfil Profissional
Fga. Nadimara R. Azzolini CRFa 5-13813-1
Fonoaudióloga graduada pelo Centro Universitário Metodista IPA-RS desde 2009 e pós graduada em Audiologia Clinica pela Universidade Veiga de Almeida-RJ.
Cursos de atualização e aperfeiçoamento em linguagem infantil e condutas fonoaudiológicas no espectro autista.
Experiência clínica no atendimento de bebês, crianças, jovens, adultos e idosos com alterações na audição, fala, linguagem, leitura, escrita, voz, motricidade orofacial, distúrbios de deglutição e dificuldades alimentares.
Perguntas Frequentes
Confira as respostas das perguntas mais frequentes
A fonoaudiologia é uma ciência que estuda a comunicação, seja na forma receptiva (audição e leitura), compreensiva (interpretação e processamento auditivo) e emissiva (voz, fala e escrita), além das estruturas do sistema estomatognático.
O trabalho fonoaudiológico se da em três etapas em que a primeira é a anamnese (entrevista), nela são coletadas as queixas e história pregressa do individuo afim de traçar o perfil do paciente e as suas necessidades. Na segunda etapa é realizada uma avaliação criteriosa objetivando escolher a melhor conduta terapêutica respeitando a individualidade de cada caso. A terapia consiste na última fase do processo e nela serão tratados os aspectos observados nas etapas um e dois.
• Trocas de sons na fala, atraso de linguagem, dificuldades no processo de alfabetização, trocas de letras na escrita, dificuldades na leitura, compreensão e elaboração de textos.
• Alterações na voz ( rouquidão, nódulos, pólipos, cistos…) ou aprimoramento e prevenção vocal (cantores, atores, locutores, professores, palestrantes, executivos, atendentes…).
• Disfagia (dificuldades para mastigar, engolir, engasgos frequentes…).
• Posicionamento de língua incorreto, musculatura orofacial alterada, vedamento labial ineficiente (respirador oral/bucal).
O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para avaliar e diagnosticar distúrbios na fala e linguagem. Agregado ao conhecimento teórico sobre o desenvolvimento típico de linguagem o profissional pode utilizar diversos instrumentos como testes, protocolos e questionários, tornando assim o diagnóstico mais seguro e fundamentado.
Em média a criança apresenta as primeiras palavras por volta dos 12 a 18 meses, mas bem antes disso ela já interage e compreende a comunicação que lhe é apresentada. Por isso uma estimulação desde o nascimento se faz muito importante.
Rotinas simples como uma troca de fraldas podem se tornar um ambiente rico de estímulos quando esse pai narra por exemplo o que está fazendo (vou tirar a sua roupa, tirar essa fralda suja, pegar essa fralda limpinha, limpar seu bumbum, vestir essa roupa limpa em você…).
Apresente o mundo ao seu filho. Que tal durante um passeio você detalhar para ele cada ambiente por onde passarem, apresentando as cores, formas e texturas de cada objeto?!
Cante e dance sem medo de ser feliz. A melodia e entonação prendem a atenção da criança e ajudam no aprendizado e fixação de novas palavras e ações.
Leia histórias com entonação e entusiasmo para seu filho. Estimule a imaginação dele desde cedo.
Evite o uso de muitas gírias, e diminutivos. Apresentar as palavras de forma correta facilita o aprendizado.
Favoreça o convívio do seu filho com outras crianças. Na infância se aprende muito através da observação e imitação.
E por último, mas não menos importante, brinque com seu filho. É na brincadeira que a criança desenvolve habilidades como criatividade, autonomia, socialização e simbolismo. Aproveite esses momentos para estimular ao máximo o vocabulário da criança, apresentando novas formas de uso de objetos, seus nomes, texturas e cores.
Ao respirarmos pelo nariz o ar que entra pelas narinas é filtrado, umidificado e aquecido, chegando aos pulmões sem as impurezas existentes no ar. Já quando respiramos pela boca além do ar entrar nos pulmões sem uma pré-filtragem, essa respiração inadequada pode afetar os músculos dos lábios, bochechas, palato (céu da boca), mandíbula e língua, deixando-os fracos e com movimentação reduzida, prejudicando em muitos casos a estética e posição dos dentes, além da harmonia facial, o que pode afetar diretamente na fala e alimentação. Além de prejudicar o sono, a concentração, a aprendizagem e o humor.
Para o desenvolvimento harmônico da face e das estruturas orofaciais uma estimulação adequada é de vital importância. Na alimentação a musculatura orofacial é exercitada o que estimula o crescimento da face. Assim sendo, a sucção e a mastigação corretas podem evitar alterações de estruturas como dentes, lábios, bochechas, palato e língua, fundamentais para a produção dos sons da fala.
Muitas alterações dentárias se dão por consequência de uma mastigação inadequada, posicionamento de lábios e língua incorretos, musculatura orofacial com pouca força, movimentação deficitária, entre outros.
O não reestabelecimento dessas estruturas leva a recidivas na posição dos dentes após o termino do tratamento ortodôntico.
A fonoaudiologia trabalha portanto em conjunto com a ortodontia ajustando a motricidade orofacial e adequando as estruturas envolvidas no processo estomatognático.
A duração do tratamento esta diretamente relacionada ao distúrbio ou alteração apresentada. Mas fatores como motivação, comprometimento, assiduidade e engajamento por parte do paciente e familiares são fundamentais para a melhor evolução do caso.